quinta-feira, 28 de agosto de 2014

E o Botafogo foi Botafogo

O Botafogo entra em campo e eu ainda estou no Facebook. Minha irmã botafoguense Fernanda está on-line. E eu a chamo no bate papo para perguntar se ela não virá para a casa dos nossos pais para assistir ao jogo. Ela diz que está chovendo, mas vem assim mesmo. Logo no início da partida o Botafogo leva o primeiro gol após Jéfferson intercepetar a bola por duas vezes. O goleirão do Botafogo já havia feito outras duas belas defesas há poucos minutos. Meu pai Fernando chega do serviço e diz que vai ver se dá sorte ao Botafogo. Não tem jeito. No final do 1º tempo, o segundo gol do adversário. Minha irmã diz: "Está difícil ser Botafogo este ano". No intervalo, otimista, falo com meu pai: Vamos virar. Ele não acredita. Começa o 2º tempo. E eu peço a todo momento: Pelo menos um golzinho, pelo menos um golzinho. Que sai dos pés de Edílson. O lateral adversário, que já havia feito os dois cruzamentos para os dois gols, se joga na área e o juiz marca erroneamente o pênalti. Eu digo: "Pênalti mal marcado não entra". E Jéfferson defende. E a saga de ser Botafogo continua. Um tanto quanto contente por ao menos ver um golzinho do meu time. Mesmo que meu pai não acredite na classificação. Mas por mais um dia fui Botafogo.

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