domingo, 22 de dezembro de 2013

Botafogo na série especial Campeões do Brasil do Esporte Espetacular

A reportagem da série Campeões do Brasil do Esporte Espetacular deste domingo foi sobre os dois títulos nacionais do Botafogo, a Taça Brasil de 68/69 e o Campeonato Brasileiro de 95. Foi bom ouvir Paulo César Caju dizendo que o Botafogo é um time rebuscado. Ele não utilizou exatamente este termo, usou outro que não lembro agora, comparando-o ao tricolor Chico Buarque e aos vascaínos Paulinho da Viola e Martinho da Vila, se fosse uma música. Lembrou que Vinicius de Moraes era botafoguense e que fez uma festa para comemorar a conquista do título de 68/69. Só achei que tinham de ter ouvido o Afonsinho, capitão daquela equipe e que levantou a taça na final. Com todo respeito ao Jairzinho Furacão, um dos maiores craques da história do Botafogo, artilheiro da Copa de 70, tendo marcado gols em todos os jogos daquele Mundial no México; e que foi homenageado por mim numa música que fiz para o Botafogo e que em breve vou gravar; mas o Jair, contundido, quase não jogou naquele certame.

O depoimento do jovem sobre a superstição na finalíssima contra o Santos em 95 também foi muito interessante. O rapaz, com uma camisa de mangas compridas da época, com patrocínio da Seven Up, contou que no momento do gol do Santos, que também foi irregular, assim como o de Túlio, a mãe dele entrou no quarto, o que para ele não deu sorte. Eu também acredito muito nessas coisas. Na última rodada do Brasileirão 2013, Dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Botafogo, no jogo em que o Botafogo precisava vencer para continuar sonhando com a vaga na Libertadores, que conseguimos com a ajuda do Santos e do Lanús; eu usei uma camisa de treino de 96 (último ano em que o Botafogo havia disputado a principal competição continental ), autografada pelo Túlio Maravilha; e um chapeuzinho preto do Botafogo, tipo do que o Emil Pinheiro usava na campanha de 89. A camisa não sei, mas o chapeuzinho vou usar em todos os jogos do Botafogo na Libertadores, enquanto estiver dando certo. Até porque, se passarmos pelos equatorianos, depois de mais perto do céu, teremos pela frente o time do Papa. E precisaremos de muita reza para irmos adiante.


Postado por Wesley Machado.

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