quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pesquisa aponta Botafogo como clube mais endividado do Brasil

Uma pesquisa da Pluri Consultoria divulgada esta semana indicou que o Botafogo tem uma dívida de R$ 566 milhões de reais, sendo R$ 318 milhões de dívidas fiscais e tributárias, com impostos como o da Timemania. Com esse resultado o Botafogo, que lidera o Campeonato Brasileiro 2012 na 2ª rodada, também está no topo dos clubes mais endividados do Brasil. Mas o que mais chama atenção não é o endividamento mas a receita do clube. Da lista dos mais endividados, o Botafogo só tem mais receita (R$ 59 milhões) do que o Atlético-PR (44 milhões), rebaixado para a série b no ano passado, mas que tem uma dívida de "apenas" R$ 6 milhões. Até o Coritiba tem mais receita que o Botafogo.

Não entendo isso. Como o Botafogo pode ter menos receita do que clubes pequenos se recebe dinheiro do aluguel do Engenhão? E o marketing? É só investimento? Não tem retorno? Se deve tanto, como vai o Botafogo conseguir trazer Seedorf (e agora se fala em Robinho!)? Falam em investidor. Que investidor é esse? Seria o Eike Batista? Com a palavra a diretoria.

Estou perguntando isso só para entender mesmo. Porque prefiro um clube endividado que conquiste títulos a um time sem dívidas mas que monte times fracos. Um exemplo é o Americano, que segundo a sua diretoria não tem dívidas, mas que montou um time ruim no último Campeonato Carioca e foi rebaixado. Como bem disse o Renato Maurício Prado, o Botafogo nos últimos anos sempre tem montado times bons.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Afastado do Botafogo, Jóbson vai para o Barueri (Que pena!)

Apostava todas as minhas últimas fichas nele, mas depois das declarações do técnico Oswaldo de Oliveira ontem no Arena Sportv, vi que não tinha mesmo mais jeito. Perguntado se daria outra chance a Jóbson, Oswaldo disse que Jóbson é que teria de se dar uma chance. Dito e feito. O Botafogo emprestou o jogador por seis meses para o Barueri, que disputa a série b do Brasileirão. Por um lado lamento que Jóbson mais uma vez não tenha se acertado no Botafogo. Como disse Casagrande, pessoas como ele sempre merecem outra chance. Mas considero que desta vez foi a gota d'água. Não acredito que ele volte mais. Por outro lado até acho bom que ele não tenha ficado, já que o grupo parece com um ambiente tão bom, após as duas vitórias nesse começo de campeonato. Sua indisciplina poderia afetar a equipe. É, Jóbson, boa sorte meu filho! Sua casa é o Botafogo, que te ama e sabemos que você também tem um carinho especial pelo clube. Você já fez história com a camisa alvinegra. Quem dera um dia você voltasse com outra mentalidade e pudesse vestir novamente essa camisa que cai tão bem em você. Para marcar aqueles gols improváveis e comemorar daquele jeito que só você sabe. Jóbson, você sempre terá um lugar no meu Botafogo. Siga seu caminho sabendo que lá no alto uma estrela brilha e ilumina a estrada de sua vida.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Botafogo Campeão da Spax Cup Sub-19

Jogando na Alemanha, o time de juniores do Botafogo sagrou-se campeão invicto ontem (segunda-feira, 28) ao vencer o time da casa, Schalke 04, pelo placar de 1 a 0, gol do atacante Sassá, aos 17 minutos do primeiro tempo. Segundo o técnico Oswaldo de Oliveira, que concedeu entrevista ao programa Arena SporTV, Sassá já interessa a clubes europeus.

Toca "Ainda é cedo"!

Ainda é cedo para dizer se o Botafogo será mais uma vez um cavalo paraguaio.
Ainda é cedo para dizer se mais uma vez o Vasco será vice.
Ainda é cedo para dizer que finalmente o Flamengo será rebaixado.
Ainda é cedo para dizer se esses times do Inter e do Fluminense são tão favoritos como dizem.
Ainda é cedo para dizer que Loco deve estar voltando para o Nacional, do Uruguai.
Ainda é cedo para dizer que Dória é um bom zagueiro.
Ainda é cedo para dizer que Lucas deu a volta por cima.
Ainda é cedo para dizer que Vitor Júnior já deu certo.
Ainda é cedo para dizer que Caio vai dar certo no Figueirense.
Ainda é cedo para dizer que Élkeson voltou a jogar seu bom futebol.
Ainda é cedo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Túlio mais perto do gol mil

Se o combinado com a diretoria se concretizar, em breve Túlio Maravilha vestirá a camisa  sete alvinegra novamente.  O Maravilha marcou três vezes na tarde de hoje e chegou a 993 gols, segundo suas contas.

Segue a matéria do Globoesporte.com:

Acabou nesta terça-feira a passagem de Túlio Maravilha pelo Tanabi. Ele marcou três gols na vitória por 5 a 0 sobre o time de Santa Rita d'Oeste, cidade da região noroeste do Estado que comemora seu aniversário nesta terça-feira, chegou a 993, de acordo com suas próprias contas, e anunciou sua despedida do clube.
O atacante de 42 anos, que sonha em marcar o milésimo gol com a camisa do Botafogo, agora diz que vai descansar uns dias e depois sentar com a diretoria do clube carioca para discutir como será a reta final, para que ele marque os sete gols restantes e chegue ao milésimo.
- Fico muito feliz pela acolhida que tive aqui no Tanabi, só posso agradecer a todos - afirmou o goleador após o jogo.
A passagem do artilheiro pelo futebol da região noroeste do Estado durou cinco jogos, com sete gols marcados, todos eles em amistosos contra times amadores. Na estreia, contra o RCA Cruzeiro, ele fez um gol de falta no empate por 3 a 3. Depois, marcou três contra o Uraniense, time treinado por Raimundo Motorzinho, pai do atacante Willian, do Corinthians, numa goleada por 4 a 0. E, agora, deixou sua marca mais três vezes.
Nesse período, Túlio Maravilha também defendeu o Tanabi em dois jogos oficiais pela Segunda Divisão, mas passou em branco, na vitória por 2 a 1 sobre o Araçatuba, na primeira rodada, e na Votuporanguense, neste domingo. No jogo contra o Grêmio Prudente, alegou dores musculares para não jogar em Presidente Prudente e se ausentou na vitória por 3 a 2.
Para o jogo desta terça-feira,  o técnico do Tanabi, Xandy Marques, levou seu time reserva para a partida, com apenas três jogadores que iniciaram a partida de domingo, a derrota por 1 a 0 para o Votuporanguese, em casa, pela terceira rodada da Segunda Divisão do Paulista.
Na primeira etapa, Marcão e Diogo marcaram os primeiros gols do Tanabi. No segundo tempo, após um pênalti duvidoso, o goleador cobrou com categoria e marcou. Depois, em outra cobrança de pênalti e em uma jogada individual, balançou a rede novamente e encerrou seu ciclo no Verdão da Noroeste.

 Túlio Maravilha, rumo ao milésimo gol



André Silva não é mais vice de futebol do Botafogo

Muito criticado pela torcida alvinegra, o vice-presidente de futebol, André Silva anunciou na tarde de hoje seu desligamento do cargo. Para ocupar a vaga deixada pelo dirigente, o presidente Maurício Assumpção acumulará a função.

Lave direitinho, Luis Fabiano!!



Por GLOBOESPORTE.COM


A vitória do Botafogo por 4 a 2 sobre o São Paulo colocou em jogo um desafio pessoal. Venceu o volante Renato, que faz uma aposta inusitada com o atacante Luis Fabiano: quem perdesse teria de lavar as camisas do adversário. A brincadeira ganhou até patrocínio e nesta segunda-feira as mulheres dos jogadores entraram na brincadeira e não perdoaram o Fabuloso.

Mulher de Luis Fabiano, Juliana Paradela postou no twitter fotos das camisas do Botafogo em sua casa prontas para serem lavadas pelo atacante. Ela denunciou o castigo do marido e recebeu rapidamente a resposta da amiga Lilian Florêncio, mulher de Renato.

-Ai, ai, ai. Esfrega Fabuloso - escreveu Juliana. - Estou no Rio e não vou poder ver de camarote o Luis Fabiano lavando roupa. Chegou o dia. É hoje. #EsfregaFabuloso. E tenho que dizer a verdade, as camisas estavam numa situação... Aff!!! - respondeu Lilian.

Logo depois, Juliana publicou mais uma foto. Desta vez, com destaque para a usada por Renato no jogo.

- O 8 do Botafogo ja chegou!! Vai comecar!!! - brincou Juliana.

Renato e Luis Fabiano ficaram muito amigos quando atuaram juntos por seis anos pelo Sevilla, da Espanha. A aposta já era para ter acontecido no ano passado, mas o atacante do São Paulo não participou do confronto pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro por estar machucado.







segunda-feira, 21 de maio de 2012

A polêmica da rodada

Destaque na vitória alvinegra sobre o São Paulo por 4 a 2, ontem no Engenhão, o argentino Herrera, autor de três gols, foi muito comentado nas redes sociais (Orkut, Facebook e Twitter). Mas o curioso é que a sua tarde de artilheiro não foi o motivo e, sim, o fato de recusar pedir música no quadro Artilheiro Musical, do Fantástico, na TV Globo. Rapidamente, o argentino ganhou apoio da torcida do Botafogo de outros times contra o que muitos chamam de mongolização do futebol.
Aprovei a atitude de Herrera, pois ele é jogador de futebol e sua função é fazer gols.

Reproduzo crônica do Márvio dos Anjos, postado no portal Globoesporte.com, com análise perfeita dessa "polêmica":


Herrera conforme a música


No filme “Gladiador”, de Ridley Scott, o ex-general Maximus (Russell Crowe) torna-se um ídolo do coliseu quando vence um combate e desobedece em seguida o imperador Commodus (Joaquin Phoenix). Virado para baixo, o polegar imperial manda o gladiador matar o oponente indefeso. No entanto, Maximus ignora a ordem e joga a machadinha para longe. Ao poupar o rival e desprezar o rei, é ovacionado pela massa.
O argentino Herrera não é o típico atacante letal, nem mesmo é ídolo entre os botafoguenses. Mas na primeira rodada do Brasileiro, marcou três gols contra o São Paulo. Atuação de gala, tendo jogado só no segundo tempo. Era o dono da tarde.
E aí, a primeiríssima pergunta que ouviu foi: “Tem música para pedir?”
Preferiu não pedir, e foi o primeiro da História a recusar.
Nesse exato momento, Herrera chegou o mais perto que já pôde da idolatria alvinegra, justamente porque se negou a seguir o “polegar” do programa. Não quis fazer parte de um quadro do Fantástico, da emissora que já o incluiu em outro “quadro” de seus shows esportivos: o Inacreditável Futebol Clube, do Globo Esporte.
No IFC, você sabe: todo jogador que perde um gol imperdível sabe que será usado para fazer rir.
Não dá para dizer que Herrera quis se vingar do Fantástico, da Globo, do Marcelo de Lima Henrique, do Vitória, da bandeirinha, ou de Caio Júnior, ainda que o botafoguense sinta um desafogo disso tudo. Mas nos faz refletir sobre 1) os atacantes argentinos e 2) os brasileiros que somos.

(Vou precisar tomar algum tempo seu. Mas, se estiver com muita pressa ou tiver DDA, desça logo o texto para as CONSIDERAÇÕES FINAIS para saber o que acho disso tudo)

O ATACANTE ARGENTINO
Para os hermanos, o futebol não é primo do samba, e gols não se comemoram com dancinhas frequentes. Os artilheiros argentinos parecem se vingar ou se libertar quando fazem gols. São sérios. Doval, Mario Kempes, Maradona, Batistuta, Crespo, Messi: escolha o argentino que quiser e procure no YouTube.
Se fazer um gol é como transar com uma mulher bonita, correr para a torcida é que nem contar para a galera. Mas repare que, enquanto o atacante brasileiro parece tirar onda sobre seu próprio show, o argentino vibra como quem teve o momento mais fantástico de sua vida.
Tudo isso aconteceu 3 vezes, no mesmo tempo, com Herrera. Isso mexeu como ele.


O MITO DO ATACANTE CORDIAL
O IFC já fora criticado por Loco Abreu, que certa vez perdeu um gol feito num jogo em que já havia feito dois. Convidado a rir de si mesmo – o IFC nada mais é do que isso – , o uruguaio afirmou que o IFC é “uma bobagem feita para sacanear jogador” – o que tampouco deixa de ser verdade.
Tudo depende do seu humor, ou de que lado se está da piada.
Abreu e Herrera não são brasileiros. São platinos, como o argentino Barcos, do Palmeiras, que já protestou sobre as brincadeiras sobre sua aparência física. Trabalham no Brasil, mas são de natureza diferente, educação diferente e vivem uma relação diferente com o futebol. Não têm a enorme necessidade de serem cordiais quando se lhes propõem algo que não querem.
Talvez jamais comemorem como nós, talvez jamais riam dos programas que nos fazem rir.
É ótimo ter vozes dissonantes no show. O atacante brasileiro não é educado para ser ídolo que expressa o que pensa. Na maioria das vezes, decora uma dúzia de frases e faz análise combinatória delas a fim de evitar problemas com o técnico, com a torcida, com os rivais, com a imprensa, com o árbitro. Raros são diferentes.
O brasileiro é cordial, escreveu o sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda na obra “Raízes do Brasil”. Muito grosso modo, significa que o brasileiro vai aos limites da diplomacia para evitar conflitos – até mesmo os necessários. Com isso, manter a “paz” é mais importante do que manter a ordem. Argentinos e uruguaios não compartilham desse traço.
E evitam o que aconteceu com Deivid, do Flamengo.
Em 2011, ele fugiu do IFC. Mas não foi às câmeras para dizer que não queria brincar nem engrossou, correndo o risco de se indispor. Apenas fingiu não ouvir até que a maré virasse ao seu favor. Era um instinto de sobrevivência não verbalizado de um jogador que, por ser do clube de maior torcida do país, é mais transmitido que os demais. A consequência disso é que seus gols perdidos são mais vistos, mais zoados (na TV e na internet) e até “mais perdidos” que os da maioria.
Todos perdem gols, mas só Deivid virou sinônimo.
Assim, o titular de dois esquadrões campeões brasileiros (Cruzeiro-2003 e Santos-2004) virou o parâmetro para a furada fenomenal. Folclorizado, primeiro porque abusou do direito de desperdiçar lances, mas, segundo, porque foi cordial, do jeito que gostamos.
AS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pessoalmente, gosto mais do Inacreditável Futebol Clube do que do lance de pedir música. As pedidas dos jogadores não me agradam nem me surpreendem: pagode mauriçola, gospel meloso, sertanejo funkeado. Por outro lado, o IFC me faz rir de desgraças dos times dos outros (algo que, no futebol, realmente comove muito pouco),  e eu simpatizo com quem joga no meu time e admite erros.
O barato do IFC é equilibrar com bom humor uma balança que só derrubava defensores. Frangueiros e zagueiros furões sabem que seus erros serão reprisados sem escapatória no show da rodada –  porque resultam em gols. O IFC leva os atacantes para o mesmo cadafalso: iguala o gol perdido ao frango no espetáculo da tragédia alheia.
Enfim, rir de seus próprios problemas é um traço elogiável, mas se compreende que nem todo mundo tope, muito menos quando o erro decisivo ocorre na frente de milhares no estádio e de milhões na TV.  O atacante, platino ou não, tem todo o direito de não querer brincar. Só resta aos repórteres que pedem música o desejo de boa sorte.
Se tudo der errado, o jeito é rirem – também – de si mesmos.


domingo, 20 de maio de 2012

Herrera entra e salva o Botafogo

 Herrera, o grande nome da virada alvinegra. Foto: Paulo Sérgio/Lance

O Botafogo venceu o São Paulo por 4 a 2, na estréia do Brasileirão-12, num Engenhão vazio, após os recentes fracassos no Carioca e na Copa do Brasil. O clima de pessimismo parecia ter ido embora, assim que a bola rolou. Com marcação na saída de bola e uma disposição invejável, o Botafogo dava a impressão que não deixaria o tricolor paulista jogar e que o gol seria questão de tempo, após três chances perdidas. Parecia. O tempo passou, o gol não saiu e o time voltou ao velho vício de alçar bolas na grande área, em busca de Abreu (mais uma péssima atuação), que, marcado por dois zagueiros, não tinha sucesso em nenhuma jogada.
O pessimismo aumentou após Jádson marcar o gol do São Paulo, em falha do sistema defensivo alvinegro. Jefferson, vendido no lance, nada pôde fazer. A partir daí, a equipe mostrou mais uma vez a sua inconstância emocional, apelando para chutões e chuveirinhos ineficientes. Intervalo de jogo, muitas vaias e São Paulo na frente.
Para o segundo tempo, o panorama não parecia muito animador, uma vez que o reserva de Abreu era Herrera. E foi Herrera quem entrou no lugar do uruguaio.
Logo aos quatro minutos, ele, Herrera, empatou o jogo, em cruzamento perfeito de Lucas, que dessa vez não foi expulso. O argentino subiu com um defensor paulista e só deslocou o goleiro Dênis.
O gol foi um alento para a torcida, que esperava uma blitz alvinegra. Doce ilusão! Logo na sequência, Luís Fabiano fez Jefferson mostrar porque é o melhor goleiro do Brasil, ao defender uma cabeçada à queima-roupa, em nova falha da defesa. Numa repetição desse lance saiu o segundo gol dos paulistas. Cruzamento de Jádson, Luís Fabiano cabeceou nas costas de Brinner e enganou o arqueiro alvinegro. São Paulo 2 a 1.
Após esse gol, o torcedor deve ter pensado que o time voltaria aos chutões e chuveirinhos, mas Herrera, em dia iluminado, brigou com os zagueiros do São Paulo e sofreu pênalti. Ele mesmo bateu e converteu. Botafogo novamente na briga. Como o gol incendiou o alvinegro, o time partiu pra cima do tricolor paulista e o estreante Vitor Júnior marcou de falta, após a bola desviar em Cícero e morrer no canto esquerdo de Dênis: virada alvinegra no Engenhão. 3 a 2.
Imediatamente, o técnico Emerson Leão colocou dois atacantes, tentando reverter o placar, mas Herrera decretou a vitória do Botafogo. O argentino roubou a bola, após bobeada do time paulista e marcou o terceiro dele e o quarto do Fogão, que agora tem o melhor ataque do campeonato, o artilheiro e é líder. A nota ruim dessa partida foi a expulsão do técnico Oswaldo Oliveira, que discutiu com o árbitro Sandro Meira e, muito nervoso, saiu escoltado por policiais.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Homenagem do Botafogo aos 87 anos de Nilton Santos

Mais uma de Jobson

Do blog de Bruno Voloch, na UOL:

"Lesionado, Jobson vai para farra, apronta, e Botafogo é cobrado por garotas de programa
O Botafogo confiou em Jobson.
A comissão técnica, comandada por Oswaldo de Oliveira, tinha esperança na recuperação do jogador.
A diretoria do clube apostava que o atleta iria se recuperar como ser humano.
Tudo é literalmente passado.
Nem os companheiros de Jobson no Botafogo querem a permanência dele no elenco.
Atos de indisciplina e faltas sucessivas aos treinos marcaram a ‘nova fase’ de Jobson em General Severiano.
Ninguém no Botafogo defende Jobson.
Foi oferecida ajuda, Jobson não aceitou.
O polêmico jogador segue se envolvendo em confusão.
Enquanto o time se preparava para decidir o título carioca, Jobson, ainda em recuperação de um problema muscular, se divertia numa ‘casa de saliência’, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro.
Jobson fazia seu ‘tratamento’ por conta própria.
O jogador foi além. Se divertiu e não pagou a conta.
Inconformadas, as ‘meninas’ foram até General Severiano cobrar pelos ‘serviços prestados’.
Jobson não estava no local.
Não foi a primeira vez.
Um diretor do Botafogo, que por razões óbvias prefere não se identificar, admite que já foi acordado de madrugada para resolver problemas de ordem disciplinar do jogador.
O Botafogo cansou.
Se depender dá vontade da diretoria, Jobson será negociado. Não depende do Botafogo somente. Jobson não tem mercado e muito menos pretendentes.
Pelo twitter, os torcedores fazem campanha pela saída do jogador.
A torcida tinha Jobson como ídolo. Agora isso também é passado.
O último episódio foi a gota d’água."

E agora, meu amigo Wesley Machado?
O que você me diz?

Seedorf, Liédson e Tanaka valem a pena?

Leio atentamente o desenrolar da "novela Seedorf". A impressão é de já ter assistido algo do gênero antes. Enredos parecidos, se não estou equivocado, envolveram Ronaldinho Gaúcho, em 2010, e Diego, no ano passado. E permanece a sensação de que não se trata do perfil de jogador que o Botafogo precisa no momento. Explico: não é por qualidade individual, indiscutível em todos eles. Passa por identificação, dedicação e expectativa de retorno.

Vi no Lancenet que os salários com o holandês já estariam acertados. Algo em torno de R$ 483 mil por mês. Tudo bem, ele joga muito. Mas está com 36 anos! Pode dar resposta dentro de campo, em ações de marketing e expansão da marca do clube no exterior? Sim. Como também uma transação desse porte corre o risco de se tornar um enorme fiasco técnico, financeiro e de imagem. É arriscado. Muito arriscado, como o mundo do futebol é mesmo.

Agora o "nome da vez" é Liédson, que nem na reserva do Corinthians está. Bom jogador, habilidoso, rápido, goleador, com rodagem internacional, experiência em Copa do Mundo... Tudo isso se sabe de cor e salteado. A dúvida é a mesma: vale a pena, por se tratar de um atleta de 34 anos e que se machuca com certa facilidade? Só para constar: a remuneração dele, no clube paulista, é de R$ 300 mil. Não ganharia menos, isso com certeza.

Cogita-se, novamente, o nome do zagueiro brasileiro naturalizado japonês Túlio Tanaka. Outro que já passou por uma Copa do Mundo, tem bagagem, espírito de liderança, qualidade com a bola nos pés na visão do técnico Oswaldo de Oliveira... Uma historinha muitíssimo semelhante. Até nas dúvidas: seria o caso de contratar um defensor, que ficou conhecido por socar um adversário, por salário em torno de R$ 300 mil - valor já ventilado no início do ano?

Em uma conta muito rápida, sem necessidade de cálculos complexos, chega-se ao quantitativo de R$ 1,083 milhão como salários (na melhor das hipóteses) para Seedorf, Liédson e Túlio Tanaka. Será que com esse R$ 1 milhão por mês em caixa para honrar os compromissos o Botafogo não conseguiria uns 10 bons jogadores, pagando na faixa de R$ 100 mil a cada um? Apenas para constar: Loco Abreu, o ídolo atual, ganha R$ 150 mil/mês.

Não sou contra jogadores renomados e que, evidentemente, vão embolsar pequenas fortunas a cada 30 dias. As ponderações se baseiam em gente que já está no fim da carreira - o mais distante de abandonar as chuteiras é o beque, de 31 anos -, no altíssimo valor das transações e na eventual dificuldade de adaptação ao futebol brasileiro e ao clima tropical predominante por aqui - casos de Seedorf e Tanaka.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Jornalista cria polêmica depois de críticas ao Botafogo. Será que ele está errado?



O texto abaixo foi escrito pelo jornalista André Rizek, do Sportv. Ele foi bombardeado após fazer críticas ao Botafogo, depois da derrota de domingo para o Fluminense. Não costumo assistir à filial da Globo na TV fechada. Todos sabem que prefiro a ESPN Brasil. Mas infelizmente concordo com tudo que o Rizek afirmou e escreveu. E além de Caio e Felipe Menezes, quero o vagabundo e ingrato Jobson fora do Botafogo e o tal "foda" Elkerson longe de General Severiano.

Reproduzo o texto abaixo e deixo para comentários dos amigos. Depois de alguns dias, e com a cabeça mais fria, quem sabe ele não é melhor compreendido.



" UM TIME PERDEDOR- André Rizek


Um comentário (banal) que fiz no último Troca de Passes acabou gerando repercussão entre os botafoguenses. Afirmei (e sigo afirmando) que este elenco do Botafogo é perdedor. Adora uma derrota e sente-se confortável nela. Estou sendo duro com o time de Loco, Maicossuel, Jefferson , Renato e outros bons jogadores. Mas é porque este time também é bem melhor do que aquilo que tem deixado em campo.

Perder do Fluminense é normal, diante da disparidade do investimento nas duas equipes? A lógica (se ela fosse absoluta no futebol…) nos leva a dizer que “sim”. Essa mesma lógica então mostraria que o desempenho do Botafogo contra Treze e Vitória no Engenhão, pela Copa do Brasil, foi mais que vergonhoso. Foi uma afronta.

Só uso estes termos fortes porque a gente tem que cobrar de quem pode dar. Jamais vamos dizer que o time do Caxias ou do Guarani são perdedores. Para o Bugre, decidir o título contra Neymar e Cia é façanha, ato de bravura. Acontece, meus amigos, que o Botafogo não é o Caxias.


Time grande não pode aceitar certas coisas sem reagir. Time grande tem a obrigação de se indignar quando seus jogadores perdem jogos como a mesma expressão de quem está tomando um copo de água no corredor da firma.


Voltemos ao ano passado. O Botafogo jogou, em boa parte do Brasileiro, um futebol de time campeão. Ou seja: este time sabe jogar bola! Mas aí chegou a reta decisiva e a equipe (se alguém tiver outra palavra, que me proponha) amarelou. Fez partidas ridículas, como a que perdeu para o lanterna América, e viu a vaga na Libertadores escapar.


Esta diretoria do Botafogo faz um grande trabalho na gestão do clube. É, com sobras, a mais criativa do Rio. A que faz mais com menos. Seja na hora de reforçar o elenco, seja nas (excelentes) ações de marketing. E contrata bem também! Mas será que esta diretoria também não precisa ser mais dura na hora de cobrar resultados, em relação ao que ela oferece? Porque trazer bons jogadores, pagar em dia e oferecer condições de trabalho é algo que pouca gente faz no Brasil…


Será que estes jogadores foram cobrados, tirados de suas zonas de conforto, depois do papelão que fizeram no Brasileiro de 2011? Oras! Se qualquer profissional de banco, televisão ou limpeza não trabalha direito e compromete os resultados de uma empresa, ele é cobrado ou mandado embora, certo? Caio Junior saiu. Só ele. E nada mudou…


O Botafogo fez, contra Vasco e Bangu, novamente excelentes partidas neste ano. O time tem talento. Mas chega na hora dos grandes jogos e é aquela moleza, aquela passividade que irrita. Assistir ao Treze dar lição de raça no Engenhão foi um alerta. Será que aquela noite foi cobrada de maneira devida? Porque contra o Vitória, de novo, o Botafogo assistiu a um time inferior tecnicamente dominá-lo completamente. Na bola e na fome de bola.


Os jogadores do Vitória, famintos, trataram aquela partida de Copa do Brasil como um prato de comida. O Botafogo já entrou de barriga cheia, como aliás vem fazendo desde o ano passado nos grandes jogos, na hora do vamos ver. Foi assim domingo também, contra o Fluminense. Parecia só mais um jogo, para um time que tinha a obrigação de suar a alma depois da derrota de 4 x 1.

Elkeson-eu-sou-foda

Querem mais um exemplo sobre como as coisas vão mal? Mesmo depois de estar com 2 a 1 no bolso, não vi ninguém do Vitória bater no peito e dizer “eu sou foda”, como o Elkeson fez no Engenhão ao abrir o placar. Esta imagem do Elkeson talvez resuma a zona de conforto em que vivem os jogadores do Fogão. O cidadão se auto-proclamou “foda” por ter feito um mísero gol, três dias depois de seu time ter sido massacrado pelo Fluminense na primeira final do Estadual, com desempenho horroroso dele. Era para o Elkeson estar sentindo a dor da derrota, como todo torcedor. Mas ele está mais preocupado em mostrar que é bom demais. Nem que seja apenas em um lance. Isso não merece uma bronca daquelas inesquecíveis? Não merece que a diretoria lembre ao rapaz que ele está jogando no time do Garrincha, do Nilton Santos, do Didi?

Ou será que muitos botafoguenses, a julgar pela reação ao meu comentário no Troca, também se habituram de forma perigosa às derrotas?

A história está cheia de times com baixo investimento (em relação aos rivais), mas que não aceitavam a derrota sem suar a alma. Era o caso do Grêmio do Felipão, para sempre na história do Tricolor.

Times fracos de espírito como este Botafogo estão condenados ao esquecimento. Ainda que Elkeson se ache muito f…"


domingo, 13 de maio de 2012

Escalação do Fogão para o Brasilierão

Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Túlio Tanaka e André Santos; Renato, Marcelo Mattos, Andrezinho, Seedorf, Maicosuel e Loco Abreu. Essa pode ser a equipe titular para o Campeonato Brasileiro e a para a Copa Sulamaericana no segundo semestre. No banco o Fogão ainda vai ter: Felype Gabriel, Elkeson, Cidinho, Fábio Ferreira, Herrera, Jobson, Vitinho, Vitor Junior, Lucas Zen, Jadson, Gabriel, Márcio Azevedo, Lennon, William, Milton Rafael, Jeferson e mais dois ou três que eu esqueci agora. Está bom? Eu acho que está. Se Oswaldo naço inventar e ascontusões não atrapalhare, as coisas podem ficar bem. Notaram que eu não coloquei nem Caio e nem Felipe aí nessa lista? Pois é... espero sinceramente que eles liderem a barca alvinegra e se transformem em ótimas moedas de troca para que o alvinegro possa trabalhar outros atletas bem melhores.

Botafogo brincou com a sorte e perdeu de novo

O Botafogo perdeu a final do Campeonato Carioca para o Fluminense. Um amigo meu, coitado, torcedor do clube da Gávea, me disse uma coisa interessante: "poxa, camarada, perder pra burgûes nem no xadrez". E é verdade. Perder para o Fluminense foi um saco, uma merda. Mas o Botafogo fez por merecer a derrota. Aliás, as duas derrotas.
O Botafogo perdeu porque a diretoria acreditou que o time conseguiria passar o primeiro semestre com apenas um lateral em cada posição e que apenas um reserva para a zaga seria suficiente. Me lembro de que escrevi aqui no blog sobre o que eu pensava sobre o Carioca, e o que o Botafogo deveria fazer para aproveitar melhor a competição. Ainda acho que é dinheiro jogado fora, uma competição nivelada por baixo, mas mesmo assim, o Botafogo pagou caro por apostar que poderia levar o Carioca e a Copa do Brasil sem peças de reposição para as laterais e para a zaga. Isso sem falar na inconstância dos meias, embora essa seja a posição com mais opções no elenco alvinegro.
Não tem mistério. Não é preciso quebrar a cabeça ou ficar buscando soluções mágicas. O Botafogo perdeu as duas competições por que não tem laterais; tem apenas um zagueiro confiável (que se machucou justamente nas três últimas partidas); e não tem um meio de campo constante, apesar de ótimas opções. O melhor jogador desse primeiro semestre, Andrezinho, também está no estaleiro. Agora, os babacas que teimavam em vaiar o ex-jogador do Internacional no Engenhão, estão começando a entender a função dele na equipe.
Para o Brasileiro, e para a Sulamericana é fácil. A receita , mais uma vez é simples: dois laterias, um meia, um atacante e um zagueiro para ocupar a vaga de Fábio Ferreira. Hoje o Botafogo conta com Loco Abreu - cansado -, Renato e Jefferson. Esses são os craques. O resto é pra completar elenco. Se o Botafogo contratar pelo menos mais dois jogadores do mesmo nível conseguirá ganhar alguma coisa nesse segundo semestre. Se tentar contar com a sorte de novo, vai ficar no quase, de novo.

sábado, 12 de maio de 2012

Estrela que nos faz sonhar!

Recebi do amigo, grande botafoguense, também colaborador aqui do blog, mas que anda meio sumido, Alexandre Henriques, a seguinte mensagem por SMS: "Amanhã (domingo) seremos campeões. Eu acredito. Tem coisas que só acontecem ao Botafogo. Amanhã vamos escrever uma das mais bonitas páginas de nossa história. Eu acredito...Passe essa corrente positiva para quem é alvinegro de verdade." Olha, Alexandre e leitores do blog, eu também acredito, como já disse na postagem anterior. Temos de acreditar. Seria um grande presente antecipado para o nosso maior ídolo, Nilton Santos, que vai completar 87 anos na quarta-feira, dia 16. Como se diz, no futebol tudo pode acontecer. E se tem coisas que só acontecem com o Botafogo. Não pode é fazermos os gols, tirarmos a diferença e perdermos nos pênaltis, como o Fluminense na Libertadores de 2008. Esses dia estava lembrando da final do Brasileiro de 1992, contra o Flamengo em que perdemos o primeiro jogo por 3 a 0. E olha que foi antes da goleada de domingo. Hoje vendo o Globo Esporte, que entrevistou Valdeir "The Flash", fiquei sabendo que ele havia perdido um pênalti naquela final. Nem lembrava disso. Lembro que em 2009, saímos perdendo por 2 a 0. Victor Simões perdeu um pênalti. E depois ainda empatamos. É possível? É possível! Gostei das entrevistas de Jéfferson, Oswaldo e do zagueiro Brinner, que deve substituir Antônio Carlos, no caso dele com um problema no joelho não jogar. Quem sabe não vai ser do zagueiro com nome de personagem de faroeste o gol do título. Deixo vocês com um hino da esperança, que ganhou tom pejorativo, mas afirma o dever do sonhador que é exercer o seu direito de sonhar.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quem viver verá!

Pegando carona na postagem do Álvaro sobre as semelhanças entre Botafogo e Cruzeiro, não vou me furtar de falar nesse momento difícil em que o nosso clube vive e quero dar uma palavra de otimismo para os nossos torcedores. Afinal como dizia o velho botafoguense, Armando Nogueira, falecido recentemente, até que a tragédia se confirme, o otimista sofre menos do que o pessimista, ou algo parecido. Ontem o Universad do Chile, que havia perdido o jogo de ida contra o Deportivo Quito pela Libertadores por 4 a 1, meteu um 6 a 0 no time equatoriano. Claro que temos de analisar as circunstâncias de cada jogo e os times envolvidos. O Universidad do Chile ainda deve ter uma base daquele time que encantou no ano passado. E o Fluminense, que venceu o Inter ontem também pela Libertadores; e se classificou para as quartas-de-final da principal competição Sul-Americana; não é nenhum Deportivo Quito. Muito pelo contrário. Aliás esses times do equador costumam só jogar bem na altitude, exceção feita ao Emelec que venceu o Olímpia fora de casa no jogo que eliminou o Flamengo. Não podemos esquecer. Enfim, muito já se falou sobre a eliminação do Fluminense no Brasileiro de 1995, em que fomos campeões. Naquele ano, o Flu havia vencido a primeira partida das semi-finais contra o Santos pelos mesmos 4 a 1. E perdeu o segundo jogo por 5 a 2. Como dizia o samba-enredo da Mocidade, minha escola do coração no Rio, e que também tem como símbolo uma estrela: "Sonhar não custa nada. E o meu sonho é tão real!". É comum se dizer: "Já vi de tudo no futebol!". Estranho que ninguém me sacaneou depois da eliminação na quarta. Queria que alguém mexesse comigo. Eu confesso que fiquei tranquilo. Só os botafoguenses sabem o que é ser Botafogo. Os tricolores mais humildes esperam para ver o que vai acontecer domingo. E eu espero que seja uma coisa surpreendente! Deixo vocês com esse vídeo abaixo com essa música cantada por Simone que diz no refrão famoso: "Como será amanhã? Responda quem puder O que irá me acontecer? O meu destino será Como Deus quiser Como será?.."

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Semelhanças e diferenças entre Botafogo e Cruzeiro

Duas situações muito semelhantes; Botafogo e Cruzeiro foram eliminados da Copa do Brasil, ontem à noite, em casa, perdendo para Vitória e Atlético Paranaense. O Cruzeiro sequer se classificou para a decisão do Campeonato Mineiro ao ser eliminado pelo América na semifinal. E o Botafogo viu o título do Campeonato Carioca se distanciar muito após ser goleado pelo Fluminense por 4x1, no primeiro jogo da final.

Duas reações completamente diferentes; no Botafogo parece que nada aconteceu, enquanto o Cruzeiro já anuncia mudanças significativas. No alvinegro, o técnico "peita" a torcida. No time mineiro, deixa o clube. Na equipe carioca, a diretoria anuncia que se articula para renovar o contrato de Felipe Menezes, um dos jogadores mais contestados do elenco. Em Minas, os dirigentes garantem que vão mandar vários atletas para o olho da rua.

Tem mais! No Botafogo o sonho é o holandês Seedorf, de 36 anos, assim mesmo para o segundo semestre. Já no Cruzeiro, a promessa é de reforços para as posições mais carentes com urgência. Traduzindo: a questão está na postura da direção. Os botafoguenses insistiram com um time que fracassou na hora decisiva do Brasileirão 2011. E, pelo visto, vão continuar apostando no mesmo elenco. Para os cruzeirenses, a paciência acabou.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A novíssima geração

Jefferson, Vitinho e Cidinho agachados, da esquerda para a direita

Sou adepto do futebol arte. Nasci em 1970, pouco depois do tri mundial. Chorei com a Seleção de 82, técnica ao extremo. Vi ótimos times de lá pra cá. Revi lances das décadas de 60 e 50 e concluo, sem necessidade de botões: o brasileiro se apaixonou pelo espetáculo. Foi acostumado a ele. E o aplaude, hoje em dia, nos pés de poucos; Neymar, Ganso, lampejos de Lucas, o que restou de Ronaldinho Gaúcho... Sem considerar os gringos.

Domingo passado, para desgosto, havia Deco inspirado. Sabe jogar, é experiente, tem refinamento, mas lembra aquela máxima do olho único em terra de cego. Desmarcado, livre, solto e com tempo e espaço para pensar no segundo tempo. Prato cheio para ser exaltado pelas manchetes no dia seguinte. Como coadjuvantes, o razoável Thiago Neves, o decisivo Rafael Sóbis e o bem posicionado Fred. Tarde de um quarteto inteligente. Circunstancial.

Gostaria, sinceramente, de ver o Botafogo com algo semelhante. Há algum tempo o time joga atrás, recuado, esperando o adversário. Aposta na força da marcação, nos chutões e na velocidade. Dá certo muitas vezes. Em outras... Prefiro, nostálgico, o toque de bola. Melhor, pra mim, perder jogando bonito. Bola de pé em pé, como reza a tradição verde-e-amarela. A habilidade, faz, sim, diferença. Mesmo em tempos de força física exacerbada.

Não se trata de atirar guris aos zagueiros carniceiros, mas temos, creio, uma geração que encaixa no perfil sugerido. Cidinho, Jefferson (meia), Vitinho... Promessas, ainda, que, nos juniores, mostraram intimidade com a pelota. A tratam de "minha querida", para não derrapar em erotismo barato. Lançar todos, de uma vez, é temerário, evidentemente. Precisam de "cancha". E só a terão jogando. Então, que venham, aos poucos, nos brindar.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Levantar a cabeça

Após a derrota de ontem para o Fluminense, dolorosa pelo placar dilatado, o Botafogo tentar juntar os cacos para encarar o Vitória, no jogo de volta, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (09/05), no Engenhão. Na partida de ida, tudo igual: 1x1. O Botafogo joga por empate sem gols ou vitória simples para avançar na competição.
Mas quando a bolar, nesta quarta, os alvinegros só pensarão no jogo de domingo e na pergunta que eu e todos os torcedores têm feito desde o final da partida de ontem: dá pra virar?
Os mais céticos torcedores (botafoguense é cético por natureza) dirão que não, que este jogo será pra cumprir tabela, que os jogadores devem lutar pela vitória, mesmo que pelo placar mínimo, para que possam se despedir com dignidade da competição.
A frase "há coisas que só acontecem ao Botafogo" faz parte do vocabulário alvinegro há tempos e exprime de maneira simples o que é o Glorioso: imprevisível. O imponderável acompanha o Botafogo desde a sua mais tenra idade, passando pelo título de 1907, três anos após ser fundado, no surgimento de um jogador que era dado como aleijado por outros clubes e ganhou a alcunha de "o anjo das pernas tortas", que destruiu retrancas pelo mundo e ajudou o futebol brasileiro a conquistar duas copas. O Glorioso aprontou também num dia 15 de Novembro de 1972, aniversário do nosso maior rival, o Flamengo. O resultado? 6x0, com direito a "olé" e a torcida alvinegra gritando "chega, chega", provocando o grande rival, que era treinado por Zagallo. Esse mesmo Botafogo era capaz de outras surpresas, algumas não muito agradáveis, como perder um título de Copa do Brasil de 1999, num Maracanã abarrotado de alvinegros (mais de cem mil) para o modesto Juventude-RS.
Domingo que vem, o Botafogo pode acrescentar um novo capítulo à sua rica e gloriosa história. Vencer é obrigação, mas, mais do que vencer, os jogadores precisam entrar em campo, como os boleiros gostam de falar, "com sangue nos olhos". E isso não significa jogo desleal, reclamações ou coisas do gênero. Os jogadores precisam entrar concentrados no jogo, sem firulas, sem estrelismos (estrela, só a solitária), buscando um gol por vez, sem afobação e sem cair na catimba que os jogadores do Fluminense, que com certeza tentarão impor ao jogo.
Outro fator que Oswaldo de Oliveira deve explorar é em relação às faltas seguidas. A expulsão do Lucas no jogo de ontem não foi culpa do técnico alvinegro, mas unicamente do atleta, que fez seguidas faltas, mesmo após ser advertido com cartão amarelo. Era óbvio que em uma falta mais forte dele, os jogadores do Fluminense partiriam pra cima do árbitro pedindo sua expulsão.
Os gaúchos, em tempos de crise, costumam citar um ditado que aprecio muito e que ilustra a situação alvinegra: "Não tá morto quem peleia".
Não tá morto quem peleia! Enquanto a bola estiver rolando, a luta deve continuar, a entrega tem que ser total. Esse é o espírito! Ainda restam noventa minutos e o Botafogo precisa tirar essa diferença. Vencer por três gols ou mais de diferença em um clássico que decide um campeonato é difícil? Difícil é, mas quando envolve o Botafogo, tudo pode acontecer, para o bem ou para o mal. Oxalá que para o bem!

"O Botafogo tem tudo a ver comigo: por fora, é claro-escuro, por dentro, é resplendor; o Botafogo é supersticioso, eu também sou. O Botafogo é bem mais que um clube - é uma predestinação celestial. Seu símbolo é uma entidade divina. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma estrela. Por isso é que o Botafogo está sempre no caminho certo. O caminho da luz. Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus."
Armando Nogueira

 Que essa estrela brilhe mais forte do que nunca, domingo!




domingo, 6 de maio de 2012

O bar, os botafoguenses e a morena



Sábado, 5 de maio de 2012. A noite caiu há pouco. No local, duas amigas à direita, um casal de namorados pouco atrás e dois homens praticamente ao lado. Frente-à frente, dois jornalistas, sedentos, conversam. Pedem uma, duas, três, quatro cervejas. Entre goles e prosa, rápido bate-papo com o dono do estabelecimento. Ele só desvia a atenção quando uma jovem insinuante passa na calçada, sorri, e promete voltar no dia seguinte.


A fisionomia de satisfação tem razão de ser. A bela morena é, assim como os três marmanjos, botafoguense. "E daquelas enjoadas, que torcem muito mesmo", garantiu Daniel, proprietário do Bar Universitário. O ponto, localizado na Avenida Alberto Torres, em Campos, próximo às faculdades de Odontologia e Filosofia, faz jus ao nome. Além de estudantes, torcedores costumam lotar o espaço para ver o time do coração.


O gentil comerciante não faz distinção em relação a preferências clubísticas. Só que deixa bem claro suas cores. Tem o coração alvinegro, assim como a guria serelepe e os dois profissionais da imprensa com quem dialogava. Ostenta, na parede ao fundo, um grande escudo do Botafogo. A estrela solitária também enfeita um relógio de parede, uma garrafa de vinho e sua perna esquerda.


Nem o ajudante, um rubro-negro convicto, consegue obstruir a aura em preto-e-branco que cerca o ambiente. Alguém lembrou da incrível série invicta em 1979: mais de 50 jogos sem perder. Difícil repetir a performance agora, mesmo já em quase metade do caminho. O que importa, para todos, é ser campeão de novo. De preferência, com uma vitória logo no primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, daqui a pouco.

sábado, 5 de maio de 2012

O Clássico Vovô

O clássico vovô, entre Botafogo e Fluminense, vai decidir o Campeonato Carioca nos próximos dois domingos. Ele recebe esse nome por ser o clássico mais antigo do Brasil e o quarto mais antigo da América do Sul, só perdendo para Peñarol e Nacional, River Plate e Racing e Newell’s Old Boys e Rosário Central. Botafogo e Fluminense já decidiram cinco cariocas, com três vitórias para o Fluminense, em 1946, 1971 e 1975; e duas vitórias para o Botafogo em 1910 e 1957. O jogo mais famoso entre os dois foi a polêmica final de 1971, em que o Fluminense venceu por 1 a 0, com um gol ilegal de Lula após o zagueiro Marco Antônio cometer falta no goleiro Ubirajara. Em 57, o Botafogo venceu por 6 a 2 com cinco gols de Paulinho Valentim. O Fluminense, como o Botafogo em 71, precisava só do empate. Em 75, o botafogo tinha de vencer por três gols de diferença mas derrotou o Flu por apenas 1 a 0. Em 1910, o Botafogo goleou por 6 a 1. Em 46, o Fluminense também poderia empatar, mas venceu por 1 a 0. Mas a maior polêmica entre Botafogo e Fluminense é referente ao título de 1907, que foi dividido entre os dois. O Botafogo se gaba de ser o único tetracampeão carioca, mas o Fluminense com o título de 1907 também seria tetra, pois ganhou os de 1906, 08 e 09. O Botafogo chegou a mudar o seu hino por conta desse título. Para o jogo deste domingo, o Fluminense terá o meia-atacante Thiago Neves, que era dúvida. Fred não marca desde 1º de abril. O último gol foi justamente contra o Botafogo. E ele sempre deixa o seu contra o Botafogo. Assim como Élkeson deixa o dele contra o tricolor. Diguinho e Wellington Nem não jogam. No alvinegro, devem voltar Jéfferson, Renato, Fellype Gabriel e Loco Abreu, que desfalcaram o time contra o Vitória na Copa do Brasil. A certeza é de um jogão. Com a rivalidade dos clubes que disputam o posto de terceira maior torcida do estado do Rio. Serão dois domingos especiais. Com jogos transmitidos pela Globo, com narração do enjoado porém emocionante Luís Roberto. Uma final que poderia ter acontecido no Brasileiro de 1995, mas não acontece há 41 anos. Que vença o melhor! E que o melhor seja o Fogão!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fernanda Maia liberada para a decisão de domingo

Boa notícia para os torcedores alvinegros e fãs da Fernanda Maia: a gandula estará no Engenhão, domingo, para a primeira partida da decisão entre Botafogo x Fluminense. Após pedido de veto por parte do diretor-executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, a Federação de Futebol carioca não viu problemas em manter Fernanda para essa partida. A confirmação da escalação de Fernanda foi dada pelo comentarista Felipe Cardoso, no programa Panorama Esportivo, da Rádio Globo. Torçamos para uma nova grande atuação da dupla Botafogo/Fernanda Maia! A torcida alvinegra agradece.
Fernanda Maia, musa alvinegra. Foto: André Durão/Globoesporte.com

quinta-feira, 3 de maio de 2012

De Sonjas e Fernandas

O Garambone já escreveu um texto poético e duvido que o meu fique melhor. Mas vamos lá. Para quem não sabe, Sonja foi a gandula que chorou em 88 quando o Botafogo perdeu para o Vasco. O time da estrela solitária já ia para 21 anos sem títulos e a seca parecia que ia durar anos. Pois depois que Sonja chorou o Botafogo não mais perdeu e acabou campeão invicto de 89 sobre o Flamengo, com aquele gol de Maurício que todos lembram. No domingo passado, uma situação nos remeteu àqueles anos de sofrimento e glória. Conhecemos a gandula Fernanda, mesmo nome da minha irmã que, assim como eu, era flamenguista e virou botafoguense. Fernanda foi uma das personagens da final da Taça Rio em que o Botafogo venceu o Vasco (olha ele aí de novo) por 3 a 1 e ficou com o título. Ela que devolveu rapidamente a bola para Maicosuel, que bateu o lateral para Márcio Azevedo, que com um leve toque de cabeça ganhou do adversário e cruzou para o primeiro gol de Loco. Na segunda-feira (30), Fernanda foi ao Globo Esporte (soube avisado pela minha esposa, que enveredou-se a cantar o hino do Glorioso). E nesta quinta, para minha surpresa, ela estava no “Mais Você”, programa da Ana Maria Braga. Fernanda fez tanto sucesso que o botafoguense Márcio Guedes, do Jornal O Dia e da ESPN, chegou a chamá-la de “gostosa”. Isso mesmo. Para tirar a prova basta ver as fotos sensuais que ela fez para o Musa do Brasileirão. Uma oportunidade para trazer de volta à tona a Sonja, se não é que já não o fizeram – eu ainda não vi. Só o Botafogo mesmo. Por isso que dizem que “Há coisas que só acontecem ao Botafogo”.

O time da moda

O comentarista do SporTV 2, que transmitiu a partida entre Vitória e Botafogo ontem (quarta-feira, 2) pela Copa do Brasil afirmou estar surpreendido com o elenco do Botafogo que, mesmo muito desfalcado, arrancou um empate fora de casa com um time perigoso como o Vitória, que sempre joga bem quando tem o mando de campo. André Loffredo destacou o volante Jádson, de 19 anos, como um dos destaques do time. Jádson foi escolhido pelo comentarista da Rádio Globo, Felippe Cardoso, como o melhor em campo. Ainda entraram no jogo Vitinho, jovem promessa da base; Willian, atacante brigador; e o já conhecido Caio. Na falta do Andrezinho, jogou o Felipe Menezes. O reconhecimento tardio de que o Botafogo tem um bom elenco muda um paradigma que há anos vem incomodando os botafoguenses, que não entendiam porque o Botafogo era tão desprestigiado pela imprensa. Depois da Era Cuca, que teve seu auge em 2007, o Botafogo nunca mais foi respeitado pelos “catedráticos”, que insistiam em criticar principalmente o elenco do time da estrela solitária. Diferente dos adversários, técnicos e jogadores, que sempre respeitaram o Botafogo, dizendo que trata-se de um time difícil de se jogar. Fred, do Fluminense, adversário de domingo, chegou a dizer que o Botafogo é o time mais difícil de se jogar. Entre jogadores e técnicos, é unanimidade que o Botafogo é osso duro de roer. Agora, com essa declaração do André Loffredo, quem sabe outros comentaristas não comecem a enxergar o Botafogo como esse bicho papão. Paulo Vinicius Coelho, da ESPN, um dos que mais elogiava o time da Era Cuca, já disse que respeita times invictos. “Alguma coisa tem”. Deve ser por isso que o Botafogo começa a ganhar uma aura diferente. De time imbatível até certo ponto. Por que o Barcelona já perdeu a invencibilidade. Nos principais campeonatos nacionais de fora, só a Juventus mantém-se invicta. Criticam o Botafogo pelo número excessivo de empates (11), mas a Juve já empatou 15. Guardadas as devidas proporções, tanto para cima como para baixo, um dos últimos invictos do Brasil caiu ontem, que era o Quissamã, da Série B do Rio. Considerado o Quissamáquina foi derrotado pelo Mesquita por 2 a 1. Até então, o Quissamáquina tinha uma campanha impecável, 14 vitórias e cinco empates. Poderia ter chegado aos 50 pontos mas não conseguiu. Nos próximos 10 dias, o Botafogo terá três jogos decisivos, dois contra o Fluminense, valendo pelas finais do Cariocão; e um contra o Vitória, o jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil. Se não perder um destes jogos, poderá sagrar-se campeão estadual invicto e passar às quartas da competição nacional que é o caminho mais curto para a Libertadores. De quebra, igualaria a marca do Flamengo em 2011, que ficou 26 jogos invicto. Aí entraria no Brasileirão com toda a moral. Lembrando que o recorde de partidas invitas pertence ao Botafogo, que ficou 10 meses sem perder no ano de 1979. De patinho feio, o Botafogo pode virar o time da moda.

Invencibilidade e Vantagem

Foto: Edson Ruiz/Gazeta Press
Herrera fez o cruzamento para o gol de Élkeson Debaixo de chuva, o Botafogo arrancou um empate com gols (1 a 1) diante do Vitória nesta quarta-feira (2) no Estádio Barradão, em partida válida pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. O gol alvinegro foi marcado de cabeça pelo meia-atacante Élkeson, que comemorou discretamente em respeito à torcida do Vitória, onde foi revelado. Neto Baiano, também de cabeça, marcou para o rubro-negro, minutos depois. Mas ele, que é o maior artilheiro do Brasil na atualidade com 29 gols, perderia duas chances, uma clara, no segundo tempo. O Botafogo segurou o jogo na etapa final. Felipe Menezes, que havia se destacado no primeiro tempo, caiu de produção e foi substituído. O destaque positivo ficou por conta de Márcio Azevedo, que correu muito, indo e voltando, marcando e apoiando. Maicosuel também esteve bem puxando contra-ataques e Élkeson, como sempre, lutou muito. Destaque negativo para Antônio Carlos, que falhou no gol adversário e voltou a falhar outras duas vezes, em lances que quase decretaram a primeira derrota do Botafogo no ano. Lembrando que o Botafogo jogou sem cinco titulares (Jefferson, Renato, Fellype Gabriel, Andrezinho e Loco Abreu). Com o resultado, o Botafogo mantém a invencibilidade de 23 jogos, 12 vitórias e 11 empates. E vai com a vantagem do empate em 0 a 0 para o jogo da volta no Engenhão, na quarta-feira (9), às 19h30. Antes, temos o Fluminense no primeiro jogo da final neste domingo (6), às 16 horas, no Engenhão.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Seedorf abre as portas para o Brasil e nega transferência para o Juventus

Notícias do Globo.com:

"O meia Seedorf, do Milan, confirma que seu futuro pode estar no Botafogo. O jogador, que tem contrato com o clube italiano até o dia 30 de junho, descartou a possibilidade de virar dirigente alegando que não pensa em pendurar as chuteiras. O argumento é o fato de estar em alta no mercado brasileiro.

- Fala-se muito de mim no Brasil e isso mostra que tenho mercado. Com o Milan há uma relação extraordinária de anos, mas o problema é que não sinto que seja a hora de parar. Ainda tenho muita paixão e vontade de jogar - afirmou em declarações publicadas pelo site "Milan Live" ao ser perguntado sobre o interesse do Botafogo.

Seedorf, que completou 36 anos no dia 1º de abril, não deverá permanecer no Milan por divergências com o treinador Massimiliano Allegri. Em entrevista recente, o jogador confirmou que está vivendo seus últimos dias no clube. A imprensa italiana noticiou um possível interesse do Juventus, que já havia tirado o meia Pirlo do rival. O holandês, no entanto, não aceitaria a transferência por respeito ao Milan.

- Gosto dessa demonstração de afeto do Juventus, mas tenho muito carinho pelo Milan. Quero continuar a lutar e vencer com esta camisa - garantiu."

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Não sei vocês, mas acompanho alguns jogos do Milan e gosto muito do futebol de Seedorf. Cairia bem no nosso meio. Mais um craque.
Saudações alvinegras!



terça-feira, 1 de maio de 2012

Problema para decisão

O Botafogo vai para o jogo dessa quarta contra o Vitória-BA com uma certeza: Andrezinho não joga. A confirmação veio do departamento médico do clube após examinar o atleta. O apoiador foi substituído no segundo tempo do jogo contra o Vasco, na final da Taça Rio, domingo, queixando-se de dores na coxa. Além de não enfrentar o Vitória, o apoiador também desfalcará o Glorioso contra o Fluminense, nas duas partidas da final do Carioca, nos dois próximos domingos. Para o lugar de Andrezinho, Oswaldo de Oliveira, que não terá o volante Renato para essa partida, pode promover a entrada do volante Jadson ou o apoiador Vitinho, ambos da base alvinegra, segundo o Globoesporte.com. Atualizado às 15h40: Além dos desfalques de Andrezinho e Renato, o Botafogo ganhou mais três baixas para a partida contra a equipe baiana: Jefferson, com dores no braço, Fellype Gabriel, sentindo o joelho e Loco Abreu, que sentiu a coxa direita. “Não esperava que acontecesse agora, mas espero que tudo corra como aconteceu com o Renato, quando conseguimos que o substituto desse conta do recado. E é essa a expectativa: que eles consigam substituir a altura os que saem”, disse o treinador alvinegro, em entrevista ao site do clube. Esse é o time que vai a campo, quarta-feira, às 21h50, no Barradão: Renan, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Jadson, Maicosuel, Elkeson e Felipe Menezes; Herrera.