Estratégia

O título ficou pra trás lá no primeiro turno, antes do fim. A vaga na Libertadores, obsessão da diretoria, está cada vez mais distante. Estamos sete pontos atrás do mediano Vasco. O Botafogo ficou, sim, seis jogos sem perder. E teve o mérito de "revelar" ao menos três gols jogadores; o zagueiro Dória e os volantes Jadson e Gabriel. Além de ter feito o melhor e mais valioso investimento, caso da contratação de Seedorf. Situações, isoladas, que motivaram o torcedor. Mas que estiveram longe, até agora, de garantir "algo". Faltam 11 rodadas. Sofrimento até o fim, claro. E com ingredientes que não eram necessários. Um deles, é sobre o ataque.

Há coisas que só acontecem com o Botafogo. O técnico Oswaldo de Oliveira liberou Caio para o Figueirense. E indicou Rafael Marques para o ataque do time. A diretoria, prontamente, atendeu. Emprestou o garoto cria da casa e contratou, cegamente, o pupilo do treinador vindo do Japão. Resultado: até agora Caio, um atacante que não joga centralizado, fez nove gols pelo Figueirense, em penúltimo lugar na classificação e com sérios riscos de rebaixamento. Nenhum jogador do Botafogo conseguiu marcar essa quantidade de gols ainda. Para "incrementar a história", o tal Rafael Marques, centroavante típico, não balançou a rede uma única vez.

Postado por Álvaro Marcos.