sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mais uma vitória. Virou rotina.

Vinte e quatro anos depois de estrear como técnico no Brasil, num jogo entre Americano e Vasco, aqui em Campos, Joel Santana voltou a mostrar que tem estrela. Uma estrela que não está solitária. Mais uma vez foi acompanhada da sorte, do talento, do bom posicionamente e da rapidez do garoto Caio, de apenas de 19 anos, que novamente entrou para decidir uma partida. No primeiro toque na bola, balançou a rede. Depois deixou mais um. Dois gols para retribuir o carinho da torcida, que pediu sua entrada desde o primeiro tempo. Torcida essa que não parou de gritar. A ‘Loucos’, a ‘Fúria’.

El Loco participando outra vez de jogada de gol- deu passe de cabeça para Marcelo Cordeiro. Herrera lutador, não pára, não pára, não pára de correr. Lúcio Flávio fez a jogada do terceiro gol. Gostei dele não ter saído hoje. Merecia. No dia em que completou 200 jogos pelo Fogão. Emfim, Joel tirou Eduardo, que não é de todo ruim, visto pessoalmente. Não sabe marcar, mas até que tem acertado os passes. Porém é fato que o time melhorou com a saída de Eduardo e a entrada de Caio. Somália também entrou bem no lugar de Jancarlos, que não estreou muito bem. Está sem ritmo de jogo. (Detalhe: Estava sem o radinho de pilha e só no segundo tempo vi que não era o Alessandro. Os dois são carecas). Gostei também da entrada de Renato Cajá, que aos poucos vai recuperando a forma. Apesar do pouco tempo em campo, mostrou que sabe jogar e que pode jogar com Lúcio no meio. E ainda tem o Edno, que, segundo um tricolor bem entendido de futebol: ‘”Tem lugar em qualquer time do Rio”. (Detalhe: O Fluminense tentou atravessar o negócio mais uma vez. Êta timinho). Realmente o cara é bom, como já explicitaram Álvaro e Iatha. Lembro dele ter marcado dois gols contra o Botafogo em 2008. Acabou com o jogo. Ele e o Fillype Gabriel. (Pesquisando no Google soube que ele também fez o gol da vitória da Portuguesa contra nós no Engenhão).

Ah, encontrei alguns botafoguenses conhecidos no estádio. O companheiro de blog Gervásio Neto. O colega de faculdade Hugo Soares. O André, da UENF (estou esperando seu comentário, camarada). E o Felipe, filho do Carlinhos Cunha, que estava com uma linda camisa réplica da década de 1960. Ele revelou ser leitor do blog. Já ia esquecendo. O resultado? 3 a 1. Ainda conseguimos tomar um gol daquele time ruim do Americano, sério candidato ao rebaixamento. Para não dizer que somoos ruins, quinta vamos afundar ainda mais o Duque de Caxias, que está disputando para não cair com o time da nossa cidade. No domingo tem Fluminense. E clássico você sabe, amigo. Ficamos oito meses sem ganhar. E ganhamos dois seguidos. Agora que engrenamos, segura!

Obs: Alguém tirou uma foto no estádio? Mande aí pra gente. O e-mail está aqui ao lado.

Um comentário:

  1. Fala, meu amigo Wesley!

    Que jogo, heim? O Fogão como sempre nos deixando com o coração na boca, mas no final nos enchendo de alegria!

    Sou leitor mesmo do blog, de fato te encontrei no estádio envergando o manto sagrado de que muito me orgulho!

    Vou tentar providenciar outro exemplar para você... (rsrs)

    Parabéns pelo blog e pela rápida atualização!

    Felipe Cunha

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